
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
MELHOR ESPETÁCULO CAPIXABA DE 2009

Colhendo os Louros
domingo, 13 de dezembro de 2009
EDITAL DE DRAMATURGIA 2009

Nem sempre consigo
é pra falar a verdade?
ela me assusta... é, a verdade!Sim, mas vamos lá! a mente da gente é tão esquisita... eu não gosto de você, não da maneira que era... e nem ao menos é platônico. Mas mesmo assim todo dia eu acordo eu me obrigo a não lembrar. Porque essa é avontade. Não lembrar mais. De nada. Nem do cheiro.Ah você cheira tão bem. Então depois eu penso que não devo mais lembrar também da voz grave, final da conversa da madrugada, aquela já com falta de bom humor, enquanto esfrega o cabelo e o olho. Porém seja tão sexy! Tento não lembrar da risada, até porque a gargalhada é feia, há de concordar. Nos dias mais cinzentos, tento não sorrir quando lembro das pernas, e das mãos também. Depois de tudo isso, ainda consigo lembrar o cinismo, a mentira, as loucuras e sumiços. A dissimulação, a falsa dependência, manipulação. E por último eu tento lembrar o motivo de eu ter gostado tanto. Nem sempre consigo.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Arrebatamento
As almas chegarão ao Aqueronte um rio de correnteza contrária uma mistura terrível de água e sangue pra onde todas as almas devem seguir. De sabor totalmente amargo, que nos fará delirar e agradecer a maldita morte por nos ter levado. Repetindo em mantra toda dor causada e sentida.
E uma prostituta montada numa besta escarlate fará cumprir o arrebatamento.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
De mim
algumas coisas foram acontecendo nesse tempo
em que andei sozinho
em que andei procurando
sempre acreditei numa verdade uma paixão que me colocasse a prova
mas é complicado me salvar de mim mesmo
mas eu ainda espero que um dia
um ardor na pele me consuma
um tremor na perna e na goela
uma aflicao na barriga e nos pés
aquela tensão na boca.
o sorriso sem graça e ate idiota
uma cara apática
uma sensação única
uma vez mais
não me pergunte porque eu to chorando
somente você sabia manter o meu sorriso
sabia me salvar de mim mesmo
é difícil
o relicário quebrou
e por mais que sejam 5 anos
não existem 10 minutos que eu fique ileso
de mim mesmo.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
MINTA
Eu sei que não está cedo
Esta noite sei que pode haver despedida
Mas eu posso estar enganado de novo
Eu não sei se nunca mais vai me magoar
Essa incerteza está me matando.
É isso que tem que fazer:
Diga-me coisas legais
Minta quando não quiser me ouvir,
Minta, porque é isso que deve fazer,
Eu não sei, mas quero que faça isso mais uma vez
Respire fundo
Me olhe mais uma vez
E finja que eu não quero nunca mais
Por favor, minta só mais um pouco
Tente.
E diga que vai ficar.
Mesmo que me magoe
Não se sinta culpado
Mesmo que me mate aos poucos
A verdade já esta me matando.
Minta que assim fico melhor
Me salve de tanta dor
Uma pequena desculpa
Por favor,
Antes de eu te perder
Uma pequenina desonestidade
Aquela falsidade, deslealdade
Tanto faz,
Me dê mais motivos pra eu lembrar de tudo.
Me promete: vai mentir pra mim
Desta vez
Diga que vai ficar
Que dessa vez vamos poder
Diga que eu estava errado
Eu não me importo mais
Mas por favor minta pra mim
Que vai tentar...
...Só dessa vez.
Eu aceito qualquer culpa e mentira,
É só fazer o que sempre fez.
É só mentir pra mim.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
BOULEVARD,83 RECEBE 5 INDICAÇÕES AO PRÊMIO OMELETE MARGINAL 2009



E o espetáculo Boulevard, 83 é líder em indicações, são cinco no total. Melhor espetáculo teatral, melhor diretor e ator para Leandro Bacellar (Zac Hemingway), melhor atriz para Nívia Carla (Joe Jocker) e Revelação de Teatro para Allan Toni (Willian Lee).
Os premiados receberão o troféu no dia 15 de dezembro de 2009 em Vitória, e vocês podem participar votando no site oficial do prêmio: http://www.omeletemarginal.com/.

Para quem ainda não assistiu, haverá a última oportunidade para conferir o trabalho a partir do dia 07 de novembro no Teatro Galpão até o dia 29. Sábados às 20h e Domingos às 19h. Informações pelos telefones 9806-0816, 9965-9965 e http://www.teatroemporio.com/ site oficial do Grupo Teatro Empório.

BOULEVARD,83 RECEBE 5 INDICAÇÕES AO PRÊMIO OMELETE MARGINAL 2009


terça-feira, 27 de outubro de 2009
É tão fácil
Não é como penso
É diferente as vezes
Engraçado até
Uma poesia de poucas palavras e sem rima
Sem prosódia
Sem música
As vezes a vida é só uma janela com uma paisagem bonita que você venera
Paro ali
Naquela estação
Vem e vão pessoas
Uma delas lhe chama atenção
Sempre tem uma
Você fixa o olhar
Penetra
Tenta desvendar
Sorri e o escambau
Pisca, parece estar até com um cisco
Ufa! Consegue falar um oi.
Dali nada acontece
Nada.
Como numa pintura do Dalí.
A pessoa vira
Incrivelmente você nem se curva
Nem se importa tanto
É interessante
Jocosamente foi tão fácil ter mais uma história.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
antes do por do sol
sábado, 26 de setembro de 2009
MOMENTO CAFONA
Se é ilusão que um dia vou ser feliz,
se não der certo , continuo a sorrir.... "
Música cafona, pra um momento cafona.
Precisa dizer alguma coisa? Brinde comigo! Viva a solteirice!
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
HOJE MATEI UM VAGALUME
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
CHOQUE
Ela me abordou e primeiro me pediu um cigarro, que eu dei, ela estava realmente muito magra, com a pele bastante deteriorada e com os dentes cinzas e corroídos, como se fossem vários caninos.
Me pediu um real, e eu dei. Falei pra ela ficar com Deus e tomar cuidado, e fui pro carro, me seguiu e antes de abrir a porta ela me pediu mais três reais já com o discurso totalmente diferente, já com aquele tom intimidador de morador de rua, insinuando que eu estaria "todo rico" (indicando minha roupa) e que eu teria mais dinheiro para dar a ela; apontou para meu bolso, "tem mais dinheiro aí" disse. Desconversei , perguntei pra que ela queria o dinheiro e me disse que ela não sabia sobre o marido, mas que ela queria comer alguma coisa...
Eu fiquei tão triste, tão chateado, sabe? Nunca passei por uma situação dessas, nunca tive um choque de realidade tão impactante e que levasse realmente a uma tristeza sem paradeiro, de um problema que até primeiro momento não é meu.
Infelizmente a única coisa que podemos fazer é lamentar e rezar para que ela tenha paz em seus dias.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
respiro fundo te olho você tira a camisa ai que raiva não consigo tirar o olho você sorri é meio estranho eu sei mas não consigo tirar o olho sorrio meio envergonhado pudera não sei se compartilha mas eu aprendi a compartimentar entendo que não pode dizer ao mundo mas eu já disse não vejo problema por mais que seja difícil olho outra vez sofro não posso falar ainda é muito recente esnobo finjo não querer nada faço hora com sua cara mas eu olho de canto de olho sei que pode ser bobagem mas não importa toda aposta é assim o resultado é enébrio eu cheio de vontade fico você põe a camisa me mata é tão idiota cheio de bobagens e manias crédulo de uma boa aventura termino sorrindo esse texto pequenino e cheio de rosetagens
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
VOU TENTANDO
terça-feira, 4 de agosto de 2009
NEW PARIS CITY É UMA FESTA - Por Saulo Ribeiro.





Theatro Municipal do Rio de Janeiro








quarta-feira, 29 de julho de 2009
TEMPOS MODERNOS?
É claro que ninguém é obrigado a querer ninguém. É claro que ninguém é obrigado a ser de alguém. Todavia é inerente ao homem querer viver a dois, compartilhar angústias, alegrias, raivas, enfim, toda a sorte de bobagens.
Me sinto perdido, angustiado nessa coisa toda. Sinto um vazio nas pessoas como nunca, e é claro que isso é resultado desse tempo em que vivemos, em que tudo é muito rápido, tudo é muito efêmero. É incrível que existam pessoas que vivem paixões de uma noite, e até de uma hora. E eu não estou falando daquele tesão sinistro que te leva ao motel e você descarrega burocraticamente suas vontades, estou falando de gente que vive realmente uma paixão de uma hora. E depois ainda escreve em algum meio de diversão virtual que "foi bom enquanto durou" ou "um momento bom é um momento eterno". Meu Deus isso é uma maluquice sem tamanho. É um abuso ao pensamento social e coletivo.
Imagino que daqui a um tempo ficará impossível realmente encontrar alguém para dividir afinidades, sexo e saliva. Às pessoas são fracas, a tudo. Se enfraqueceram, não conseguem tolerar as outras, conversar, dar-se bem. Beijam um aqui, mas o amigo dali do lado é uma graça, e ele é um alvo em potencial... Mas alvo para o que? Que busca é essa?
Afinal o que é que as pessoas estão buscando??? Será que alguém responde? Acredito que daqui há algum tempo chamarão a nossa era , da era do VAZIO. nada é em profundidade. Tudo, absolutamente tudo é raso. Estamos tratando tudo superficialmente, nada é levado á um tom de peso. E estou falando de amor sim. Porque eu não entendo essa merda mais. É claro que já amei. E enquanto amei, foi fantástico, eu era feliz demais, muito, muito, eu tinha uma referência, eu sabia que eu tinha alguém para contar em qualquer momento, porque antes de tudo eu acreditava que havia respeito, amizade, parceria e lealdade. Eu podia contar a qualquer hora. eu tinha ali do meu lado a força , o tempero, o destempero, o prazer, a apoteose e o funeral. Era fantástico. houve um ponto final, porque o amor acabara. Não da minha parte. Resisti apaixonado e crédulo até o fim. E hoje, esse amor virou referência para tudo. Sim para tudo, para qualquer tipo de convivência a dois que eu viesse/virei a ter. E isso é muito maluco , porque eu é quem foi o traído; e do jeito que falo parece que foi ontem? Não foi. Meu casamento acabou há 5 anos atrás. E se eu amo ainda? Não, não mais. Custou, mas Passou. Aquela experiência, foi a maior e mais recompensadora da minha vida.
E me pergunto: passaram 5 anos, e nada? Não vai acontecer de novo? Não vou ficar envergonhado na frente de alguém que eu queira? Não vou mais lutar para ser visto, notado? Me arrumar todo, para que veja bonito? Não vou mais receber um beijo de "oi". Não vou mais ter que reclamar de dormir de concha (O-D-E-I-O- D-O-R-M-I-R- D-E-C-O-N-C-H-A)... quando é que algum vai aceitar que me quer e viver isso, e não encher de problemas o mundo para impedir uma coisa que ele só não deseja, porque é óbvio que o outro está esperando algo no mínimo diferente? CARA, EU NÃO SEI QUE MERDA É ESSA. Mesmo!
É uma volatilidade de sentimentos sem fim, tudo é rápido, é prático demais. Durante esses últimos 5 anos em que meu coração parou de bater, apareceram várias oportunidades, e um exército de gente maluca, realmente doida, que num dia fala que te ama, e depois some, ou então querem você e mais meio mundo, mas ao invés de assumir isso, falam que te amam, que te querem de qualquer jeito mesmo que não seja verdade, mas estão mentindo pra si mesmos por quê? Por que dizer que ama , se não está sentindo? Por que parafrasear uma coisa, que não existe?
Eu acho que as pessoas ficarm burras, estúpidas! Se perderam dentro de tanto poder! estão cegas, porque podem experimentar de tudo numa fração de tempo muito curta. Mas esquecem-se que a solidão é terrível, a solidão machuca... a solidão de verdade dilacera o peito. Porque o ser humano não consegue ficar ilhado em si mesmo. Não consegue se enjaular, pois não é de sua natureza. Eu não sei onde esse mundo quer chegar com essa cultura absurda de negar que somos seres sociais.
Quero saber quando vou poder de novo, rir sozinho no trânsito por causa da lembrança de uma piada ínfame, dos sorrisos, dos mau-humores, das conversas pseudo-sérias e políticas, de ouvir histórias cabeludas da família que é quase minha... Quero sair de mãos dadas, quero ver Tv junto e reclamar do canal, quero brigar de manhãzinha por causa do cobertor e arranca-lo depois pra fazer o sexo matinal... Ouvir sininho, beijar o sapo, sentir mariposa, tremer na base...
terça-feira, 7 de julho de 2009
contínuo

sexta-feira, 3 de julho de 2009
Moacyr Goes: Teatro e vanguarda

Moacyr Goes: Diretor de teatro e cineasta
Rio - O teatro sempre evoluiu puxado pelo trabalho de grupos e companhias. Ao longo da história, a dramaturgia, os atores e o espetáculo se desenvolveram pela vanguarda do trabalho em grupo. Shakespeare teve sua companhia e sem ela dificilmente teria escrito tanto e tão bem, pois é no exercício contínuo que é possível aperfeiçoar a técnica e sofisticar a elaboração temática. Molière teve seu grupo, assim como Brecht, Stanislavski e outros que mudaram o teatro moderno.
Por aqui, foram as companhias estáveis que também fundaram o moderno teatro brasileiro, e os grupos avançaram na invenção de uma cena contemporânea. Numa cidade como o Rio de Janeiro, no panorama teatral devem conviver grupos profissionais estáveis e produções comerciais.
E como isso se dá? Através do reconhecimento pelo poder público da importância do trabalho de longo prazo dos grupos e da necessidade de sua sustentação.
A produção dos grupos e companhias tem outra referência da comercial: a investigação de linguagem e a abordagem mais profunda de suas temáticas. Isso, sem prazo longo, é impossível, porque seu modo de produção não interessa ao mercado comercial.
Na nossa realidade, os grupos e as produções comerciais se embolam na luta por patrocínios e espaços. Por isso, é muito importante que as políticas públicas reconheçam as especificidades e criem mecanismos diferenciados.
Essa é uma sugestão que faço tanto a Adriana Rates quanto a Jandira Fegalli, secretárias de cultura do estado e do município. E creio que ambas sabem disso. O que não sei é se seus orçamentos dão para tal empreitada.
http://odia.terra.com.br/portal/conexaoleitor/html/2009/6/moacyr_goes_teatro_e_vanguarda_15973.html
quinta-feira, 2 de julho de 2009
CHATICE
BOULEVARD 83 TRAZ DE VOLTA O GLAMOUR DOS CABARÉS

O Grupo Empório de Teatro volta aos palcos capixabas com o novo espetáculo “Boulevard, 83”. Trata-se de um musical que faz a releitura plástica e estética de cabarés de várias épocas. A idéia da montagem surgiu com bases no glamour da década de 30 do século passado, mas movimenta-se por mais cinco décadas: de 1890 a 1940.
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A trama se dá em torno da história de François Jocker e Joe Jocker, proprietários do endereço da casa de espetáculos mais antigas da Rua Boulevard, situada em New Paris City (um lugar híbrido entre Paris e Nova York).

Após a morte de François Jocker, que aparentemente era rico, é feita a leitura do testamento e os artistas que trabalhavam e moravam na casa descobrem que ele, na verdade, estava falido.
Com a casa hipotecada, todos passam a temer uma ordem de despejo. Para solucionar o problema, os artistas se unem e resolvem montar um show de reabertura do Boulevard e tentar conseguir oitenta e três mil "Francos Dolados" para quitar os títulos da hipoteca. Porém, ninguém contava que a maior cafetina da cidade, Divine Lemitré, em parceria com o maior gângster da Califórnia, Jam Montola, faria de tudo para conseguir ficar com a casa e transformá-la no maior bordel de New Paris City.
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“Boulevard, 83” transita por diversas escolas teatrais, mas concentra-se principalmente no realismo fantástico e na comédia bufa, chegando a uma mistura excêntrica de gêneros.
A pesquisa musical ficou por conta de Elenísio Rodrigues que apropriou-se do erudito, jazz, blues e ragtime para compor 12 músicas em parceria com o diretor e ator Leandro Bacellar.
Com um figurino rico em rendas, plumas, meias arrastão, entre outros adereços, o elenco coloca todo o seu vigor em cena com marcações fortes e sensuais. A produção, que levou quase dois anos para ficar pronta, conta com uma equipe de aproximadamente 70 profissionais.
Ficha Técnica – Boulevard 83
Elenco: Allan Toni, Dayanne Lopes, Danielle Pansini, Diego Carneiro, Josimar Teixeira, Kalina Aguiar, Leandro Bacellar, Luana Eva, Luciene Camargo, Ludmila Porto, Mell Nascimento, Marcos Luppi, Nívia Carla, Stace Mayka e Werlesson Grassi.
Dramaturgia e Direção: Leandro Bacellar
Direção Musical: Elenísio Rodrigues
Músicas: Elenísio Rodrigues – Leandro Bacellar
Direção de Produção: Luana Eva
Direção de Arte: Kênia Lyra
Coreografias: Tadeu Schneider
Preparação de Canto: Patrick do Val
Iluminação: Thiago Salles – Overlan Marques
Cenografia: Leandro Bacellar
Figurino: Luana Eva
Produção Fotográfica: Jove Fagundes
Fotos de Cena: Luana Berreto e Luara Monteiro
Orientador Dança de Salão: Teresa Loofredo
Site: Franco Dalto.
Patrocínio: Lei Vila Velha Cultura e Arte – Hiper Export

GTE - GRUPO TEATRO EMPÓRIO

O grupo Teatro Empório – GTE surgiu em 2003, quando estreou a peça "Quase Famosos", uma comédia sobre o desejo pela fama entre os jovens. Em 2006 estreou o espetáculo "O amor em muito mais que preto e branco" que rendeu o prêmio no VII Festival Nacional de Teatro de Guaçuí de Melhor Espetáculo - Júri Popular, neste mesmo ano.
O grupo pesquisa diversos elementos para a busca de uma linguagem própria e de uma estética ímpar. Essa peregrinação levou os integrantes a procurarem o circo, o realismo, surrealismo, expressionismo, artes plásticas, música entre outras referências para compor o novo trabalho: “Boulevard 83” que subirá aos palcos em 2009.
REPERTÓRIO
QUASE FAMOSOS

O espetáculo “Quase Famosos”, escrito e dirigido por Leandro Bacellar, estreou em 2003 com a missão de mostrar um trabalho bonito, atraente e inteligente, e levar o público jovem ao teatro. Contando a saga de jovens que procuram a fama de qualquer custo, essa comédia de situação possuía atributos de stand-up comedy e levava à platéia imitações e um time enlouquecedor. A idéia superou as expectativas, levando o espetáculo a vários teatros da Grande Vitória e do interior, um sucesso real de público no Estado do Espírito Santo.
O AMOR EM MUITO MAIS QUE PRETO E BRANCO


quarta-feira, 1 de julho de 2009
Pathos

quinta-feira, 25 de junho de 2009
A CURA
sexta-feira, 19 de junho de 2009
CARTA - RESPOSTA

quinta-feira, 18 de junho de 2009
OBRIGAÇÃO
Não é regra, não ensangüenta
É sempre na hora de inventar ...
To louco pra escrever, mas o que?
Não sei.... .... .... breve gesto de silêncio
- pausa dramática –
Um olho esquerdo de alguém arregala-se, alarga-se o sorriso
Sobre-finge(sic) espanto e fala com impostação:
- E por que não escreveria?
A alma é muda e imoral
E as mãos?
Trêmulas e loucas
Se servem de imediatismo químico e se propõem á tinta
Entretanto tanta força não há!
Vai, escreva dadaísta dos quintos!
Me ponho.
inferno
Mas está sem nexo.
n-e-x-o
- pausa dramática –
Observo a luz
Quero fazer filme. O olhar do cineasta... blá... blá.
A perna esquerda balança, com direito a um generoso Souza cruz
Me arrebento dentro, olho pra fora
Descubro umas palavras:
- porra, sinto como fosse explodir de desejo...
Mas a dúvida invade e já me faz chorar há dias!
Me cego talvez de burrice
Intolerância muda de toda minha castidade inútil.
Me infernizo com toda a minha parafernália catártica de controle sentimental.
Me pego com a mão no sexo, sentado à direita do senhor todo poderoso: CPU
Cú. Não entendo, de tudo que é criativo que penso. Nada- escrevo.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
sensação esquisita
terça-feira, 26 de maio de 2009
Musical traz aos palcos capixabas o glamour dos cabarés

A trama se dá em torno da história de François Jocker e Joe Jocker, proprietários do endereço da casa de espetáculos mais antigas da Rua Boulevard, situada em New Paris City (um lugar híbrido entre Paris e Nova York).
Após a morte de François Jocker, que aparentemente era rico, é feita a leitura do testamento e os artistas que trabalhavam e moravam na casa descobrem que ele, na verdade, estava falido.
Com a casa hipotecada, todos passam a temer uma ordem de despejo. Para solucionar o problema, os artistas se unem e resolvem montar um show de reabertura do Boulevard e tentar conseguir oitenta e três mil "Francos Dolados" para quitar os títulos da hipoteca. Porém, ninguém contava que a maior cafetina da cidade, Divine Lemitré, em parceria com o maior gângster da Califórnia, Jam Montola, faria de tudo para conseguir ficar com a casa e transformá-la no maior bordel de New Paris City.
“Boulevard, 83” transita por diversas escolas teatrais, mas concentra-se principalmente no realismo fantástico e na comédia bufa, chegando a uma mistura excêntrica de gêneros.
A pesquisa musical ficou por conta de Elenísio Rodrigues que apropriou-se do erudito, jazz, blues e ragtime para compor 12 músicas em parceria com o diretor e ator Leandro Bacellar.
Com um figurino rico em rendas, plumas, meias arrastão, entre outros adereços, o elenco coloca todo o seu vigor em cena com marcações fortes e sensuais. A produção, que levou quase dois anos para ficar pronta, conta com uma equipe de aproximadamente 70 profissionais.

Elenco: Allan Toni, Dayanne Lopes, Danielle Pansini, Diego Carneiro, Josimar Teixeira, Kalina Aguiar, Leandro Bacellar, Luana Eva, Luciene Camargo, Ludmila Porto, Mell Nascimento, Marcos Luppi, Nívia Carla, Stace Mayka e Werlesson Grassi.
Dramaturgia, encenação e espaço cênico : Leandro Bacellar
Direção musical e composição: Elenísio Rodrigues
Composições musicais: Elenísio Rodrigues e Leandro Bacellar
Direção de produção: Luana Eva
Direção de arte: Kênia Lyra
Coreografias: Tadeu Schneider
Preparação de canto: Patrick do Val
Iluminação: Thiago Sales - Overlan Marques
Figurino: Samira Alcântara e Luana Eva
Produção fotográfica: Jove Fagundes
Orientador dança de salão: Teresa Loofredo
Pianista: Elenísio Rodrigues
Serviço
Pré-estréia: Teatro Marista/ 31 de maio/ às 20h
Rua Antônio Ataíde, nº879. Centro - Vila Velha
Temporada: 06, 07,13,14, 20,21,27 e 28 de junho - Teatro do Sesi
Rua Tupinambás s/nº . Jardim da Penha – Vitória.
Horário: 20h
Duração: 120 minutos
Classificação: 16 anos
Valor: R$20 (inteira)/ R$10 (meia)
Assessoria de Imprensa
Elayne Batista - M3 Comunicação
(27) 9848 9901/ 3181 2922
quinta-feira, 30 de abril de 2009
A DESISTÊNCIA – A VIDA NORMAL – UMA CONVERSA

Única?
A desistência /e/ou/ insistência
Não se insiste no que não está ao alcance
Desiste-se quando simplesmente perde-se a importância
- E é importante?
Sim, é claro que é.
E porque desistir?
- Porque não vale a pena. E o que significa isso? Não compreendo! (um aspirante de gestos moderados questiona)
- Significa meu caro (responde um sábio sem cabeça) que se não tem valor, porque dispender, porque agregar, por que pagar por isso?
- Mas te afeta?
- É claro que afeta, ó meu Deus, menino burro!
- Então porque desistir, não entendo a sua teimosia velha?
Não é necessário insistir. Não é preciso porque o querer é invólucro, a vontade é onipotente. Não se obriga alguém ou algo a nada. Não se escolhe uma coisa a partir dos desejos do outro... (o sábio continua após uma longa pausa) Pois a vida é cheia de caminhos. Tortos, escuros e as vezes, tediosos. A melhor saga é aquela que deságua no aprendizado, na evolução. A alma pura de bobagens e pequenas fantasias bestas. A vida toma novos rumos e é claro que há melhores... Novas decisões. E tudo deriva da resposta do outro. Da concórdia. Do abraço de dois ideais.
- E não se simula. Descobre. Tenho pena de quem não amadurece, de quem não cresce.
- E por quê? (novamente o aprendiz pergunta)
- Porque não vê! Ainda não enxerga direito! E tenho pena? Não, na verdade não tenho. Pois justamente a vida é quem ensina e traduz as poucas insígnias. (velho ainda responde) Não sinto dor forte. Sabia? Já passou, ou me acostumei a ela.
(O aspirante já entristecido e delicadamente depressivo, com voz engasgada pergunta) - E qual é a pior dor, mestre?
- É a manipulação! Não, não é isso! Anda menino, apague o que escreveu! Anote em seu papel a palavra: traição! Com cedilha e til, em pleno português, isso!
E o velho continua a divagar no meio do caminho a beira do mar, rindo e fazendo gira: Um dia, as coisas clarearão, e tudo será exposto, as pequenas loucuras, os reais motivos. Haverá a saudade, a falta de palavras, e principalmente, a minha falta. Pois meu caminho hoje, já é curto, não estarei mais aqui. Quando as coisas se resolverem no tempo que julga necessário, já terei partido. E morto, metafórico ou não, agradecerei o tempo que julga perdido...
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Câncer - Caráter - Gira Mundo
sexta-feira, 17 de abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
IMPOSSIBLE

sábado, 11 de abril de 2009
A Grande Maldição
Cheia de contornos substanciais e drásticos.
A arte teatral não fica de fora, permanecendo em destaque em um dos afazeres mais delicados e complicados do planeta.
Alguns me perguntam se sou diretor, digo que não. Não sei dirigir, estou aprendendo a encenar, talvez. Ou a provocar a encenação, ou provocar o ego e a particularidade criadora de cada atuante. Durante qualquer processo criativo, lidamos com diversas pendengas, e o diretor morre, fadiga, escorre entre nossos dedos, ficando apenas o homem, cansado... Esperando alguém não dependê-lo tanto. Dependendo pouco do diretor.
Pelo logismo, diretor é quem dirige. Correto! Mas e se ele co-dirigir? Co-pilotar? Ele é diretor ainda? E se ele propuser a encenação? E se não propor?
E se acaso pense, ele apenas semeie? Ele é plantador? Lavrador? Fordista? Ele é um cubista. O diretor renasce , então ele é uma fênix? E o ator? Faz o que? O ator Cria. Certo. Então o ator é Deus. Mas o ator reclama tanto, chora tanto, faz tão pouco. E o ator agora é quem? Judas? E cadê o diretor para acudir? Está rezando a Deus. Mas deus não era o ator? Ih, me perdi. Deixa eu procurar uma direção.
O ator dirige o diretor... É isso? Ih, não, não é.
Então que maldição é essa?
em breve deixarei de perguntar!
quinta-feira, 9 de abril de 2009
segunda-feira, 16 de março de 2009
cada dia
