segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
e quando pensamos em deixar pra trás?
tudo.
não mover a cabeça.
promete não lamentar depois?
não reclamar?
não usar contra?
e quando pensamos em olhar adiante?
horizonte de expectativas.
não exitar em pisar com o pé direito.
dar o próximo passo.
procurar o novo
o arriscado
ousar
e quando resolvermos fazer poesia concreta
performance
bater laje?
e quando pensarmos em devolver?
dar o troco?
vingar-se.
e quando?
e quando não der pra deixar pra lá?
e quando não der pra ser diferente?
como faz?
promete?
é assim mesmo.
sábado, 8 de dezembro de 2012
tomorrow
será?
Talvez melhore um pouco
talvez dê até pra notar
perceber
amar os pequenos momentos
coisas boas são tão raras
por que?
são preciosas, luminescentes
garbosas
as coisas boas acontecem
as vezes a gente nem vê
tapa os olhos
as vezes a gente nem sorri
chora.
essas coisas vem e vão
deixam saudade
volta e meia aparecem
completam
dão sentido a isso tudo
por isso
sempre haverá um dia
que tudo
melhore
pelo menos um pouco.
today
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
o ser humano não deu certo.
talvez se não tivesse sido feito de barro
os corações feitos de aço, é bem verdade
de pedra maciça
não há coração
não há alma que sustente
estamos na era da descrença em nós mesmos
vivemos um submundo subdesenvolvido de uma vida efêmera
somos formigas com vontades de deuses
somos ativistas de causa nenhuma
não deu certo
o que pode fazer o homem feliz?
o que é o humano?
todos estão certos
dentro do seu desconhecimento de função.
sábado, 14 de julho de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
inversão
sexta-feira, 23 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Indignação Burra
“É sempre importante vislumbrar os acessos e as potências, as possibilidades e transgressões, assim como de conceitos menores de importância absoluta. É possível conceber o que leva as novas proposições fundamentadas na atividade em questão. Mas a busca é incessante, principalmente devido ao novo conceito de gênio que impera neste século, o homem-máquina que pressupõe conhecimento empírico sobre as questões do cerne humano sem tocá-lo, sem vê-lo. Todavia, a inovação do fazer elabora cansadas e repetitivas amostragens e indagações, disfarçando-as de inovadoras, mas ainda é fruto da falta de perspicácia e inteligência, culminando na ignorância, base de grande parte da pseudo genialidade contemporânea. E é por isso que o marketing pessoal é de fato o mais importante instrumento para a promoção dos que conseguem enxergar com certa clareza as coisas óbvias e transparentes, e transcendê-las sempre que possível, fazendo mais uma vez a mesma coisa vazia. Conseguindo cada vez mais adeptos e seguidores boquiabertos a partir do nada, ou até da falta de vácuo. Eu sou muito inteligente e apenas eu entendo o que eu escrevi. E apenas eu sei do que estou falando.” (SILVA, Eugênia Escolástica Creuzamara da)