Há de certo uma maneira
Única?
A desistência /e/ou/ insistência
Não se insiste no que não está ao alcance
Desiste-se quando simplesmente perde-se a importância
- E é importante?
Sim, é claro que é.
E porque desistir?
- Porque não vale a pena. E o que significa isso? Não compreendo! (um aspirante de gestos moderados questiona)
- Significa meu caro (responde um sábio sem cabeça) que se não tem valor, porque dispender, porque agregar, por que pagar por isso?
- Mas te afeta?
- É claro que afeta, ó meu Deus, menino burro!
- Então porque desistir, não entendo a sua teimosia velha?
Não é necessário insistir. Não é preciso porque o querer é invólucro, a vontade é onipotente. Não se obriga alguém ou algo a nada. Não se escolhe uma coisa a partir dos desejos do outro... (o sábio continua após uma longa pausa) Pois a vida é cheia de caminhos. Tortos, escuros e as vezes, tediosos. A melhor saga é aquela que deságua no aprendizado, na evolução. A alma pura de bobagens e pequenas fantasias bestas. A vida toma novos rumos e é claro que há melhores... Novas decisões. E tudo deriva da resposta do outro. Da concórdia. Do abraço de dois ideais.
- E não se simula. Descobre. Tenho pena de quem não amadurece, de quem não cresce.
- E por quê? (novamente o aprendiz pergunta)
- Porque não vê! Ainda não enxerga direito! E tenho pena? Não, na verdade não tenho. Pois justamente a vida é quem ensina e traduz as poucas insígnias. (velho ainda responde) Não sinto dor forte. Sabia? Já passou, ou me acostumei a ela.
(O aspirante já entristecido e delicadamente depressivo, com voz engasgada pergunta) - E qual é a pior dor, mestre?
- É a manipulação! Não, não é isso! Anda menino, apague o que escreveu! Anote em seu papel a palavra: traição! Com cedilha e til, em pleno português, isso!
E o velho continua a divagar no meio do caminho a beira do mar, rindo e fazendo gira: Um dia, as coisas clarearão, e tudo será exposto, as pequenas loucuras, os reais motivos. Haverá a saudade, a falta de palavras, e principalmente, a minha falta. Pois meu caminho hoje, já é curto, não estarei mais aqui. Quando as coisas se resolverem no tempo que julga necessário, já terei partido. E morto, metafórico ou não, agradecerei o tempo que julga perdido...
Única?
A desistência /e/ou/ insistência
Não se insiste no que não está ao alcance
Desiste-se quando simplesmente perde-se a importância
- E é importante?
Sim, é claro que é.
E porque desistir?
- Porque não vale a pena. E o que significa isso? Não compreendo! (um aspirante de gestos moderados questiona)
- Significa meu caro (responde um sábio sem cabeça) que se não tem valor, porque dispender, porque agregar, por que pagar por isso?
- Mas te afeta?
- É claro que afeta, ó meu Deus, menino burro!
- Então porque desistir, não entendo a sua teimosia velha?
Não é necessário insistir. Não é preciso porque o querer é invólucro, a vontade é onipotente. Não se obriga alguém ou algo a nada. Não se escolhe uma coisa a partir dos desejos do outro... (o sábio continua após uma longa pausa) Pois a vida é cheia de caminhos. Tortos, escuros e as vezes, tediosos. A melhor saga é aquela que deságua no aprendizado, na evolução. A alma pura de bobagens e pequenas fantasias bestas. A vida toma novos rumos e é claro que há melhores... Novas decisões. E tudo deriva da resposta do outro. Da concórdia. Do abraço de dois ideais.
- E não se simula. Descobre. Tenho pena de quem não amadurece, de quem não cresce.
- E por quê? (novamente o aprendiz pergunta)
- Porque não vê! Ainda não enxerga direito! E tenho pena? Não, na verdade não tenho. Pois justamente a vida é quem ensina e traduz as poucas insígnias. (velho ainda responde) Não sinto dor forte. Sabia? Já passou, ou me acostumei a ela.
(O aspirante já entristecido e delicadamente depressivo, com voz engasgada pergunta) - E qual é a pior dor, mestre?
- É a manipulação! Não, não é isso! Anda menino, apague o que escreveu! Anote em seu papel a palavra: traição! Com cedilha e til, em pleno português, isso!
E o velho continua a divagar no meio do caminho a beira do mar, rindo e fazendo gira: Um dia, as coisas clarearão, e tudo será exposto, as pequenas loucuras, os reais motivos. Haverá a saudade, a falta de palavras, e principalmente, a minha falta. Pois meu caminho hoje, já é curto, não estarei mais aqui. Quando as coisas se resolverem no tempo que julga necessário, já terei partido. E morto, metafórico ou não, agradecerei o tempo que julga perdido...
4 comentários:
Não sabia que você tinha blog.
Vou coloca um link al no meu!
"Não se escolhe uma coisa a partir dos desejos do outro"
Sábia frase.
Obrigado pela visita Thiara, Um beijão!!! Vou linkar vc tbn!!!!
Léooooo!
Adorei o seu blog!!!!
Muitas saudades viu!
Depois visita o meu!
Beijão!
Obrigado por me inspirar: http://hospedepostumo.blogspot.com/2009/06/frustracao-pega.html
.
Outro assunto: Adorei a Estréia. Parabéns.
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