Havia Diminutas Fileiras de Rubis.
Havia um homem bem dotado, rico.
Podre de rico.
Era bonito, um traço parecido com o Conrad Nagel.
Instável como o ar, ele era doce e sutil como um... um...
Um animal qualquer.
Ele era esperto e preferia caçar a noite
não sabia muito o que queria por isso metia-se em multidões.
Tinha má fama, uma fama linda.
Corria léguas e andava a relinchos com cavalos brancos , morenos e às vezes negros.
Havia diminutas fileiras de rubis em seus olhos, quando deparava-se com seres de incontestável beleza
seu dedo espatulado suspendendo as avencas
era notícia.
Havia brilho diamântico (sic) em seu corpo... Até que tudo parou.
Nada.
Passou a não brilhar, a não procurar, a não ser , a não ter , a não usar, a não beijar.
E num sonho épico... De última hora de sono.
Num Giro intenso
Heróico
epopéico
Foi encontrado por aquele que o deixou de quatro
de quatro as sete esperando,
Era lindo, tinha no olho diminutas fileiras de rubis...
Choraram e tiveram um encontro mítico, quase inacreditável.
Despediram-se... Depois de intensos encontros diários,
Dividiram todo ouro , louros e flâmulas pontiagudas (sic)
E acabou. Não encontraram outro momento tão plácido...
... os dois morreram - morreram mesmo
de saudade.
2 comentários:
O melhor brilho é aquele que não se almeja. Mesmo porque, caso tentasse, ofuscaria as próprias vistas.
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Uma abençoada semana.
Adoro o que leio... principalmente quando o que escreve está no meu blog em forma de comentário.
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Uma tremenda honra. Obrigado.
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