sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Ego - ísmo



Ego é o centro da consciência inferior, diferente do Eu que é centro superior da consciência. O Ego é a soma total dos pensamentos, idéias, sentimentos, lembranças e percepções sensoriais. É a parte mais superficial do indivíduo, a qual, modificada e tornada consciente, tem por funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do indivíduo. Obedece ao princípio da realidade, ou seja, à necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao id sem transgredir as exigências do superego. Quando o ego se submete ao id, torna-se imoral e destrutivo; ao se submeter ao superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa insatisfação insuportável; se não se submeter ao mundo, será destruído por ele. Para Jung, o Ego é um complexo; o “complexo do ego”. Diz ele, sobre o Ego: “É um dado complexo formado primeiramente por uma percepção geral de nosso corpo e existência e, a seguir, pelos registros de nossa memória. (wikipedia)

Estou às vezes divagando pelos quatro cantos acerca deste assunto de alta periculosidade. Instituo agora uma prisão, um presídio de segurança máxima, lá prenderei os egoísmos sob pena de morte. Um corredor, que leve a uma injeção letal para que o egoísmo morra rápido. Não precisa de dor. Eu insisto para que você mate o seu, elimine-o.

Em qualquer lugar, em qualquer roda social, acredito que surjam desavenças por conta dos egoísmos. Em arte, geralmente falamos em EGO.

E por isso no meu meio tenho visto, por demais, EGOs incríveis e indivíduos cometendo estrelismos fora de seus padrões.

Acredito numa força maior da arte, que ela é feita por indivíduos que possuam características para seu feito. O contemplador deve olhar para a obra, seja ela de qual for o gênero, e ver por detrás do suporte que há alguém fascinante ali, que os artistas estão nesse patamar etéreo, que são símbolos do novo, do autêntico e do vívido. Que são pessoas que têm suas neuroses e normalidades, mas são seres de inestimáveis curiosidades, com reflexões acima do senso comum. São questionadores e metafísicos. Chapados, putas e viados. Que a arte pondera entre o ser louco e o ser humano.

Acredito em uma guerra da arte , contra a arte. Acredito que os artistas hoje, são caretas, como diz Gerald Thomas, e são às vezes, menos interessantes que a platéia. Acredito que a globalização, o achatamento da vanguarda, a reinvenção constante da tecnologia, e outros milhões de fatores, reproduziram seres em série, o que planificou o pensamento. Mas eu não me rendo! Ponho meu ego na minha prisão particular, entendo que tudo não passa de uma vontade egressa que evade meu peito e vai para o palco, como orientador e motivador, que segue firme na tentativa de consolidar uma instituição de seres que discutem coisas ímpares, que vivem extremos deliciosos, que sabem aproveitar as minúcias das situações, corriqueiras ou não. Sigo de cabeça erguida, orando a Dionísio, Baco, Turma da Mônica, o que for... Para que me dê paciência, e não força, senão mato um!

Pedido: Larguem seus egos e deixem de ser chatos.

Um comentário:

Anônimo disse...

é Stace!

ahhhhhhhhh!!!


du cara léo!!!


eu te i love you!

e vc tem um copo de whater/watter/wather aí?? huehuehue bjubjubju