No país do coração, exílio é uma palavra constante e abrigo aos estrangeiros é uma determinação institucional! As coisas são muito difíceis nesse país... Tudo funciona numa certa escala de cor! Por exemplo: O Branco é o início de tudo... ausência total de vida...totalmente desabitado...Mas quando o morador chega...Tudo fica excitadamente vermelho, sangue!! A paixão está no ápice, pega -se fogo em tudo, até o ar é inflamável! Aí com o passar do tempo, a paixão pode ir deixando de ser a mesma...o maior sentido já vai passando do ponto... Tudo fica moderadamente rosa, se ainda houver aquele clima de paixonite, que já não é mais arrebatadora, mas ainda é algo que faz bem, que não machuca! Depois do rosa, a situação já começa a ficar complicada...Cobranças e impostos são exigidos ininterruptamente, os tons alaranjados dão um toque especial à decoração..eles intercalam sentimentos , dúvidas e difíceis emoções... A descoloração depende da poluição gerada pela sua razão, o destempero das cores também é desagravado pelo caráter e pela dignidade do inquilino! Quando chegamos aos tons semelhantes ao vinho ou violeta o amor coagula, não respira mais, apenas vive caprichosamente, não age, não beija, não abraça! È aí então que ele fica marrom ou pra alguns casos piores, negro! O país do coração sofre seu big bang! Mais nada de bom habita este país morto, nenhuma reação calorosa é vista, nenhuma gentileza é feita! O país do coração faliu! Pediu ajuda do FMI! Está na bancarrota! Ai a maldita razão, pede licença e varre as cinzas deixadas pela guerra das cores, e depois constrói um coração limpinho, branco; pronto para mais uma guerra: A guerra do amor! Ainda pode acontecer de um amor qualquer, estacionar numa cor, ou o país do coração se reconstruir para o mesmo amor, mas a primeira intensidade de vermelho jamais será alcançada!
sábado, 29 de março de 2008
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