quinta-feira, 30 de abril de 2009

A DESISTÊNCIA – A VIDA NORMAL – UMA CONVERSA


Há de certo uma maneira
Única?
A desistência /e/ou/ insistência
Não se insiste no que não está ao alcance
Desiste-se quando simplesmente perde-se a importância
- E é importante?
Sim, é claro que é.
E porque desistir?
- Porque não vale a pena. E o que significa isso? Não compreendo! (um aspirante de gestos moderados questiona)
- Significa meu caro (responde um sábio sem cabeça) que se não tem valor, porque dispender, porque agregar, por que pagar por isso?
- Mas te afeta?
- É claro que afeta, ó meu Deus, menino burro!
- Então porque desistir, não entendo a sua teimosia velha?
Não é necessário insistir. Não é preciso porque o querer é invólucro, a vontade é onipotente. Não se obriga alguém ou algo a nada. Não se escolhe uma coisa a partir dos desejos do outro... (o sábio continua após uma longa pausa) Pois a vida é cheia de caminhos. Tortos, escuros e as vezes, tediosos. A melhor saga é aquela que deságua no aprendizado, na evolução. A alma pura de bobagens e pequenas fantasias bestas. A vida toma novos rumos e é claro que há melhores... Novas decisões. E tudo deriva da resposta do outro. Da concórdia. Do abraço de dois ideais.
- E não se simula. Descobre. Tenho pena de quem não amadurece, de quem não cresce.
- E por quê? (novamente o aprendiz pergunta)
- Porque não vê! Ainda não enxerga direito! E tenho pena? Não, na verdade não tenho. Pois justamente a vida é quem ensina e traduz as poucas insígnias. (velho ainda responde) Não sinto dor forte. Sabia? Já passou, ou me acostumei a ela.
(O aspirante já entristecido e delicadamente depressivo, com voz engasgada pergunta) - E qual é a pior dor, mestre?
- É a manipulação! Não, não é isso! Anda menino, apague o que escreveu! Anote em seu papel a palavra: traição! Com cedilha e til, em pleno português, isso!
E o velho continua a divagar no meio do caminho a beira do mar, rindo e fazendo gira: Um dia, as coisas clarearão, e tudo será exposto, as pequenas loucuras, os reais motivos. Haverá a saudade, a falta de palavras, e principalmente, a minha falta. Pois meu caminho hoje, já é curto, não estarei mais aqui. Quando as coisas se resolverem no tempo que julga necessário, já terei partido. E morto, metafórico ou não, agradecerei o tempo que julga perdido...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Câncer - Caráter - Gira Mundo


O Problema das pessoas é o caráter.

É o que eu acho. Admito que às vezes posso tomar atitudes desastrosas para minha cosnciência... Onde vamos parar? Eu não acredito na maior parte dos seres humanos, não acredito mais na bondade , no discernimento e muito menos em resquícios de bondade. Salvo raríssimas que possuem tal virtude.


Há erros de conduta por toda parte. Por toda parte. E esses erros, não me dizem respeito. Dizem ao que colheremos por todos os nossos dias. E não por castigo divino, e sim pela simples, divulgada e estabelecida vingança mundana.


Minha visão de mundo nesse momento é realmente pessimista. É péssima. Péssima. O mundo está com câncer na alma!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

retro


Minha amiga Luana Barreto mais uma vez me fotografou e eis o resultado:







A alma
O antigo, o verso, maldito verso.
O clássico
Interessante, não, mágico
A clareza,
A dureza sem escala
Em meio tom
Esquiva em meio à sombra
Ciaro
O verso escuro
Traduz
Corriqueiramente
luz e sombra.




Muito Obrigado Luana... bjO

domingo, 12 de abril de 2009

IMPOSSIBLE


Christina: Play something for me Alicia...I just got something on my mind

Alicia: Speak on it girl


It's impossible

It's impossible to love youIf you don't let me know what you're feeling

It's impossible for me to give you what you need

If you're always hidin' from me

I don't know what hurt youI just,

I wanna make it rightCos boy

I'm sick and tired of trying to read your mind

It's impossible

Oh baby it's impossible for me to love you

It's the way it is

It's impossible

Oh baby it's impossible

If you makin' it this way Impossible to make it easy

If you always tryin' to make it so damn hard

How can I, how can I give you all my love, baby

If you're always, always puttin' up your guard

This is not a circus

Don't you play me for a clown

How long can emotions keep on goin' up and down

It's impossible

Oh baby it's impossible for me to love you

It's the way it is

It's impossible

Oh baby it's impossible

If you keep treating me this way

Over, over (over and over)

sábado, 11 de abril de 2009

Poeta

Para cada poesia existe um punheta poetando poéticamente.

A Grande Maldição

A arte de um modo geral é uma práxis complicada.
Cheia de contornos substanciais e drásticos.
A arte teatral não fica de fora, permanecendo em destaque em um dos afazeres mais delicados e complicados do planeta.
Demanda coragem, ousadia e paciência, muita paciência. Demanda conhecimento, sim. Mas acredito que demande certo tipo de pasmaceira, idiotice, lerdeza. Uma idiossincrasia esquisita, esquisitíssima. Demanda uma caretice? Não, pelo contrário. Demanda não ser didático para com os outros? Odeio para na terceira pessoa. Então, o que fazer? como falar?Como dirigir?
Alguns me perguntam se sou diretor, digo que não. Não sei dirigir, estou aprendendo a encenar, talvez. Ou a provocar a encenação, ou provocar o ego e a particularidade criadora de cada atuante. Durante qualquer processo criativo, lidamos com diversas pendengas, e o diretor morre, fadiga, escorre entre nossos dedos, ficando apenas o homem, cansado... Esperando alguém não dependê-lo tanto. Dependendo pouco do diretor.
Pelo logismo, diretor é quem dirige. Correto! Mas e se ele co-dirigir? Co-pilotar? Ele é diretor ainda? E se ele propuser a encenação? E se não propor?
E se acaso pense, ele apenas semeie? Ele é plantador? Lavrador? Fordista? Ele é um cubista. O diretor renasce , então ele é uma fênix? E o ator? Faz o que? O ator Cria. Certo. Então o ator é Deus. Mas o ator reclama tanto, chora tanto, faz tão pouco. E o ator agora é quem? Judas? E cadê o diretor para acudir? Está rezando a Deus. Mas deus não era o ator? Ih, me perdi. Deixa eu procurar uma direção.
O ator dirige o diretor... É isso? Ih, não, não é.
Então que maldição é essa?
em breve deixarei de perguntar!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

ESCAPE


Eu escrevi um monte, mas tenho medo do que pode causar.